A vida é mesmo algo risível, não? Quando você acha que todos os seus problemas afetivos estão resolvidos ( ora veja, afinal de contas, você tem uma pessoa fenomenal ao teu lado, gosta bastante inclusive) te aparece alguém que, à primeira vista, parece ter vindo ao mundo com o único propósito de despertar sentimentos lascivos e voluptuosos em você.
O que fazer? Na verdade, é bastante simples e pode ser resumido a duas escolhas : jogar tudo pro alto e viver essa sensação avassaladora ou não. E para qualquer uma das escolhas haverá um preço a ser pago. Desfazer-se da relação existente implica em, de repente, perder aquela pessoa que seria - como dizem por aí - tua alma gêmea; e não jogar resulta na , boa e velha, pergunta
e se.
Viver sabendo que a única chance que a vida te deu de ser feliz foi defenestrada é horroroso. Assim como o é gastar energias na repressão de algo poderoso como sentimento. Seja qual for o caminho a ser tomado, cedo ou tarde, o destino ( ou consciência, como queira chamar ) virá cobrar a conta...
A parte foda nisso tudo é saber que as duas coisas poderiam ter acontecido e só não foram por uma simples questão de timming. O que resta a nós? Procurar Murphy e dizer em alto e bom som :
Vá tomar nu centro do cu, seu filho de uma puta!
Greta Garbo, quem diria, foi parar no Irajá as 6:59 PM