Da saudade e outras milongasDizem que distancias geográficas já não importam tanto mais. Pois o cacete que não. Porque é lindo comunicar-se com alguém além-lago, mas é horrivel não poder ter ao alcance da mão.
Long story short.
Tanto que pedi. Tanto que quis. Tanto que implorei. Finalmente me mandaram o que eu tanto queria numa caixa linda, com um interior apaixonante. Mas do outro lado do laguinho. Alto, largo, bonito, cheiroso, com uns olhos que te fazem até lembrar do Flávio Venturini em Todo Azul do Mar, inteligente, sarcástico, de exatas. Meu número. Além de todo o calor do carnaval, ainda me derretia inteira naqueles braços e pegava fogo quando unia aos meus aqueles lábios.
Mas, como todo carnaval acaba em um momento (a não ser que você esteja na Bahia), ele se foi. E levou um pedaço do meu coração. Lembranças lindas. Achei que seriam só isso. Mas não. São e-mails diários, uns 10 pra cada dia que passa. E grandes, até. E são aquelas pequenas coisas que me fazem odiar TANTO o mar. O céu. A distancia.
VOLTA, PANGÉIA.
Greta Garbo, quem diria, foi parar no Irajá as 2:07 PM